Quem Somos

Até à data o Teatro Extremo apresentou-se a mais de meio milhão de espetadores em Portugal, Espanha, França, Alemanha, Bélgica, Itália, Inglaterra, Brasil, Cabo Verde e Índia. Desde o início da sua atividade criou espetáculos de produção própria ou em coprodução, investindo na dramaturgia contemporânea e na itinerância. Organiza desde 1996 “Sementes – Mostra Internacional de Artes para o Pequeno Público”, festival multidisciplinar e descentralizado para a infância, juventude e público familiar. Desenvolve um Serviço Educativo com projetos de formação e de sensibilização e captação de públicos com o envolvimento da comunidade.

Quem Somos
Para tal estabelecemos uma estratégia artística que germina na expressão polissémica do ator e que contaminada por distintas referências poéticas, históricas, científicas, sociológicas, valorize a multiculturalidade, origine capacidades de rutura e imagine mundos alternativos, tendo em conta as lógicas periféricas do contexto onde se insere, trabalhando ativamente com a sua comunidade, mas que tem como horizonte uma visão cosmopolita e global.
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Espetáculos
sEmentes
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Quem Somos
Para tal estabelecemos uma estratégia artística que germina na poética polissémica do ator e que contaminada por distintas referências poéticas, históricas, científicas, sociológicas, valorize a multiculturalidade, origine capacidades de rutura e imagine mundos alternativos, tendo em conta as lógicas periféricas do contexto onde se insere, trabalhando ativamente com a sua comunidade, mas que tem como horizonte uma visão cosmopolita e global.
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Aniversário dos 26 anos do Teatro Extremo
Uma mensagem de esperança
Olá a todos.
Sou Fernando Jorge Lopes. Sou actor e membro fundador do Teatro Extremo, uma companhia que comemora o seu aniversário a 27 de Março, data em que, por feliz coincidência, corresponde ao Dia Mundial do Teatro.
Falo em nome de todos os que dedicam a sua vida a este projecto, sejam eles fundadores como eu, seja os que mais recentemente entraram para o nosso colectivo.
O Teatro Extremo nasceu há 26 anos e gente séria tem mais idade.
Mas só vos digo que tem sido uma viagem incrível. Uma espécie de nave Voyager através da humanidade.
Começámos com meia dúzia de pessoas, hoje somos muitos mais e cheios de vontade como no início. E isso, digo-vos, é maravilhoso.
Continuar com o mesmo espírito totalmente dedicado. E principalmente dedicado às novas gerações. É mesmo uma enorme alegria. Um fogo-de-artifício, uma festa.
Como lançar balões ao ar ou candeias de ar quente. Nunca se saberá onde vão parar. Ou se alguma vez vão parar. E no entanto sabemos que voam e se disseminam.
É claro que haverá sempre um limite.
Este saber que há um limite não nos larga. Somos o seu resultado, é dele que nos estimulamos. O Limite.
Qual o limite do ser humano? Para onde vai? Que meta? Que caminho? Porquê? Porque não?
Com estas dúvidas como ferramenta, conseguimos, dia após dia, questionar a sociedade em que vivemos, os seus podres poderes, as suas margens, as preocupações existenciais e socias do ser humano.
Por este caminho criámos um teatro desassossegado. Um teatro poético.
Fomos buscar dezenas de criadores para nos confrontarmos como criadores.
Portugueses e estrangeiros.
Nunca estivemos quietos e impassíveis.
Caminhamos de braço dado com a nossa comunidade.
Seja ela local, seja ela nacional ou universal.
Queremos tudo. Queremos o impossível.
E tenho a convicção que temos feito por isso.
Temos criado o inimaginável, programado o impensável, desejado o indispensável.
Temos construído uma alma ardente, nesta fogueira atómica, onde vive a razão e o coração.
Neste período em que nos encontramos, em que a humanidade está mergulhada na incerteza, queremos contribuir para a esperança colectiva, desejando não só ao Teatro Extremo, mas ao mundo inteiro, muitas felicidades.
Não quero acabar este depoimento sem me socorrer de um excerto da mensagem do dia mundial do Teatro deste ano, escrita pelo dramaturgo paquistanês e director do Teatro Ajoka, Shahid Nadeen.
E que reza assim:
“Precisamos de combater a apatia, a letargia, o pessimismo, a ganância e o desrespeito pelo mundo em que vivemos, o Planeta em que vivemos. O Teatro tem um papel, um nobre papel, para energizar e mobilizar a Humanidade a erguer-se da sua descida para o abismo.”
Bem hajam.
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