Apresentaçâo Livro . O Baú dos Papelinhos de Dona Inácia, Prazeira de Manica . José Mora Ramos

Apresentação de  José Pinto de Sá

José Mora Ramos nasceu em Lisboa e cresceu em Lourenço Marques (hoje Maputo), tendo dividido a sua vida pelas duas cidades. Reside presentemente entre Évora, Ilha das Flores (Açores) e Ilha do Maio (Cabo Verde), com passagens regulares por Lisboa e Maputo. É Investigador Coordenador, aposentado, do Laboratório Nacional de Engenharia Civil, de Portugal, e consultor na área dos aproveitamentos hidráulicos. É autor ou coautor de cerca de duzentos e cinquenta trabalhos técnico-científicos. Paralelemente, é profissional de teatro, cinema e televisão, tendo colaborado de diversas formas (actor, dramaturgista, encenador, cenógrafo, produtor, autor) em cerca de setenta espectáculos de teatro e como actor em mais de cinquenta filmes, séries televisivas e novelas. Fundou em 1990, com Isabel Leitão e Isabel Munoz Cardoso o Teatro do Tejo, companhia que se extinguiu em 2010. Trabalhou na Companhia de Teatro de Almada, Teatro da Rainha, Casa Velha (Maputo), Cornucópia (Lisboa), Efémero (Aveiro) e Companhia de Teatro do Algarve. Participou em espectáculos dirigidos pelos encenadores Mário Barradas, Fernando Gusmão, José Peixoto, Norberto Barroca, Carlos Cabral, José Martins, Konrad Ziedrich, Peter Shrote, Joaquim Benite, Fernando Mora Ramos, José Carlos Faria e Luís Miguel Cintra. É membro fundador da Cena Lusófona. Colaborou com diversos realizadores portugueses e estrangeiros, entre os quais João César Monteiro, António Pedro Vasconcelos, Joaquim Leitão, Manuel Mozos, Victor Silva, José Pina, Eduardo Guedes, Jorge Silva Melo, Cláudia Clemente, Patrícia Sequeira, Manuel Pureza, Bille August, Ramón Barea e Stephane Guisti.

Obra literária O Candidato (teatro), levado à cena em Cascais em 1997; Domingo (teatro, edições Efémero, 1998), levado à cena em Coimbra em 2006; O Parque dos piqueniques (teatro, edições Tema, 2001, também inserido na colectânea Dramaturgias Emergentes, Cotovia, 2001), leitura encenada no Porto, em 2002; Então, felicidades! (Edições Fluviais, 2001), levado à cena em Lisboa em 2001 e em São Paulo em 2003; Manual de Viagem para Amantes (contos, Edições Fluviais, 2006); Aldeia da Bruma (contos, edições PARTENON, 2017) Vinho, Arte e Ciência, a história que não acaba, (Publicações _Centro Ciência Viva de Estremoz, edição Carlos Cupeto, 2019 – colaboração); Retrato de Manuel Couteiro, ou sobre a caminhada para a Comenda (romance, edições PARTENON, 2020); Três de Abril e Os Malefícios do Vinho Tinto (teatro, edições LICORNE, 2020); O Baú dos Papelinhos de Dona Inácia, Prazeira de Manica (romance, edições PARTENON, 2022)